Paulo José no TJA - Fundação Beto Studart Fundação Beto Studart

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Paulo José no TJA

Em seu quinto CD, o cantor Paulo José apresenta o que o produtor carioca José Milton (responsável por discos de Fagner, Nana Caymmi, Emilio Santiago, Paulinho da Viola, Miúcha, Lúcia Menezes e muitos outros) define como um “um repertório atemporal, não só do Brasil, como do mundo”. Desde sexta-feira na cidade, como Cristóvão Bastos (piano) e Jorge Helder (baixo), o produtor aponta “Minha Voz” , que já vendeu 10 mil cópias em alguns meses, como o registro de “um grande intérprete de canções que não têm idade”. Os shows de hoje e de amanhã no Theatro José de Alencar serão registrados e devem virar o prime iro DVD do cantor cearense. Paulo José não tomou conhecimento deste elogio de José Milton, mas já definia o trabalho do produtor como um dos requintes, digamos assim, deste espetáculo montado com apoio da Fundação Beto Studart, do Grupo M. Dias Branco (também apoiadores do CD) e ainda do BIC Banco e do Governo do Estado.

Sem desmerecer o que fiz antes, mas este é um show especial. A gente sem pre fez festas privadas, mas sem um diretor, uma produção, com o Vevé na divulgação, Johnny Cabô, como holdie o Roberto, da Celebre Eventos, na produção. Mas é o José Milton que tem a batuta, ele tem uma experiência incrível”. As apresentações dão continuidade a um processo que já dura um ano, entre pré-produção e a gravação, em abril, no estúdio Cia dos Técnicos, no Rio de Janeiro. “Era para ser mais um CD, mas conseguimos fazer algo muito bonito, um projeto que foi pouco a pouco melhorando”, aponta o cantor. “A expectativa é que o público participe, está muito bem divulgado. Espero que as pessoas dêem a força a um artista cearense”. Segundo o cantor, que procurou fazer mistério em relação a algumas surpresas, a produção “tem muito detalhe, muito trabalho, mas tudo está muito bonito”.

Preparação para novos vôos da música deste intérprete que apostou no mercado de eventos, mas agora se lança ao mercado nacional, graças à distribuição da gravadora Som Livre. Já estão previstas apresentações em programas como o Sem Censura, da TVE, e o de Hebe Camargo, no SBT. “A idéia do DVD mesmo foi de uma semana para cá. A gente viu que depois de ter feito um investimento tão alto, seria interessante registrar. Vamos ter sete câmeras em HD, uma sub-estação de áudio com 48 canais. E se tudo ficar bom, bacana, a gente lança. Mas a prioridade é a a apresentação”.

Mudanças e surpresas Entre músicos que participaram do CD e outros reunidos de sua própria banda e de outras formações da cidade, Paulo José contará com nomes como João Lyra (violão de seis), Carlinhos Patriolino (bandolim e guitarra), Denilson Lopes (bateria), Oto Jr (percussão), Cristóvão Bastos (piano), Adelson Viana (acordeon) e Carlinhos Ferreira (sax e clarinete), além de um naipe de 10 metais e de 10 cordas, pertencentes à Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho. Já revelando uma das surpresas, ele diz que dividirá o palco com Fausto Nilo em sua “Canção sentimental”, uma das novas jóias do repertório do cantor e compositor cearense. Quem também se apresenta é a dupla de acordeonistas Ítalo e Renno, em “No Tempo dos Quintais” (Sivuca/Paulinho Tapajós), outra surpresa. “As cordas foi o que eu achava que daria mais trabalho, mas deu tudo certo. Nos ensaios, eles elogiaram, me aplaudiram, brincando uns cons outros, amaior comédia. A sonoridade está impressionante”. Paulo acrescenta que os arranjos seguem fielmente os do disco. “Por isso nenhuma música entra todo mundo junto, até porque senão ficaria muito alto”. Assim, o público poderá se deleitar com a faixa-título (João Lyra/Paulo César Pinheiro), que já conta com cordas, assim como a “Dorothy L´amour´, outra de Fausto, que estão no CD.

E as surpresas? Além das duas mencionadas, Paulo ainda cita “Rosa” (Pixinguinha/Otávio de Sousa). O resto fica para quem for ao show ou conferir o DVD. Quanto ao que muda em relação ao disco, Paulo José considera que ao vivo praticamente todas as músicas vão ficar ainda mais bonitas. “A pegada do ao vivo é diferente, e a minha interpretação também. Algumas como ‘Minha Voz’, ‘Vieste’, ‘Cantar’, em que a gente vai melhorando a interpretação, deixando à vontade, sem se preocupar com vozeirão, fazendo apenas o que a música pede, lendo o texto, define. “Em outras, em alguns finais de música eu estou com a orquestra inteira e posso brincar mais.” CD “Minha Voz” Paulo José R$ 20,00 12 faixas 2008 SOM LIVRE Fonte: Diário do Nordeste

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