O Fundo Brasil recebe até 23 de março propostas de projetos que combatem a violência institucional e a discriminação Natália Suzuki O Fundo Brasil de Direitos Humanos lançou, no dia 12 de dezembro, o edital para o financiamento de novos projetos em 2009. O Fundo Brasil receberá inscrições de projetos de organizações da sociedade civil e de pessoas até março de 2009. O edital busca projetos que atuem no combate da violência institucional e da discriminação. O anúncio foi feito no debate Direitos humanos são direitos de todos, que teve como objetivo fazer um retrospecto da trajetória histórica dos direitos humanos no Brasil e discutir temas cruciais como o racismo. O evento contou com a participação do presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo, José Gregori e de Fouad Hamdan, diretor do Fundo Árabe de Direitos Humanos, organização parceira do Fundo Brasil, situada no Líbano. Até junho, todas as propostas dos projetos serão analisadas por um comitê de seleção, formado por especialistas.
O Fundo Brasil direcionará R$ 625 mil a projetos selecionados, cujos nomes serão divulgados no dia 30 de junho de 2009. Os beneficiados receberão recursos entre R$ 10 e 25 mil. Para 2009, o Fundo Brasil estabelece novas parcerias. A empresa de cosméticos Natura financiará projetos situados na região da Amazônia Legal. “A região norte é um lugar que, historicamente, tem padecido por ser muito carente em recursos”, constata Marcos Vaz, diretor de sustentabilidade da Natura. Para ele, valorizar os direitos de pessoas que vivem na floresta e desenvolver mecanismos sustentáveis para a proteção desse ecossistema é importante para a sobrevivência do planeta. O escritório de advocacia de Rubens Naves também apoiará projetos de 2009. O advogado Eduardo Pannunzio lembra a importância de empresas contribuírem para a melhoria dos direitos humanos no Brasil e que os mesmos devem ser respeitados segundo a realidade e as necessidades do país. Atualmente, o Fundo Brasil também conta com o apoio da Fundação Ford, Oak Foundation, Avina e de Lucia Seabra.
Fonte: Fundo Brasil de Direitos Humanos
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