Toda criança tem um sonho.Algumas querem ser artista,outras professora, engenheiro…
Mas, para pessoas com deficiência,é necessário fazer um esforço um pouquinho maior para realizar o seu desejo, pois além das limitações físicas elas precisam passar por cima do preconceito.O paratleta Edivaldo Prado é um exemplo de superação. Aos oito meses de idade, contraiu uma doença chamada paralisia infantil, a qual comprometeu todos os movimentos do seu corpo.
Aos seis anos, após vários tratamentos, já estava andando com ajuda de muletas e um aparelho de ferro em cada perna.Porém, a deficiência nunca o fez desistir do sonho de ser atleta.Jogava futebol mesmo enfrentado piadas dos amiguinhos da escola, que o chamavam de homem de lata.
Hoje, Edivaldo está com 34anos. Na sua mochila, carrega sete títulos de campeão brasileiro de natação, 15 de campeão nordestino e venceu os Jogos Parapan Americanos de 1999.
Em 1997,fundou o Projeto Novo manhã,destinado a pessoas com deficiências.Lá,cerca de 400 crianças praticam gratuitamente natação e tênis de mesa. ” A pior deficiência não está nos braços, nas pernas, na visão ou na audição, mas no preconceito”, concluiu.
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